ATRAVESSANDO O CANAL.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
As vezes a vida vida faz a gente morder a língua, e com força. Esses dias eu compartilhei a montagem abaixo no facebook do Vivre:
O Wagner, um aluno que acabou virando parceiro, postou um comentário perguntando o que eu faria, e eu do alto da minha humilde arrogância respondi assim:
"eu com certeza não estaria no canal com um botinho a remo, mas, se por algum motivo acontecesse eu pularia, iria cair de qualquer jeito mesmo!"
E depois desta resposta o tempo passou silencioso só esperando para me dar o troco!
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Na semana anterior ao carnaval fui executar o serviço de instalação elétrica de um veleiro lá na Ribeira, o Lolico, um belo barco , como o veleiro fica bem perto do Vivre levei meu bote e o Tohatso 3.5, o serviço durou exatos 3 dias, 3 dias sofridos, um calor de mais de 40º e eu lá dentro do Lolico me espremendo pelos cantos mais remotos e inacessíveis do barco para passar os cabos de maneira que não ficassem visíveis, dentro do possível claro. Logo no primeiro dia, quando fui voltar para o Vivre após um cansativo e suado dia de trabalho, o Tohatso não pegou de jeito nenhum, simpes, carburador, fui arrumar, mas já estava cansado, irritado e nestas condições todos sabem que as coisas tendem a piorar, e assim foi, derrubei uma peça do carburador no mar, minha vontade era jogar o resto do motor no fundo da Ribeira também, mas não fiz, guardei o motor no Lolico e fui remando até o Vivre, já estava anoitecendo e eu não tinha nenhuma lampada e entre o Lolico e o Vivre tem o canal lá da Ribeira, o pior que que estava muito movimentado por conta do feriado de carnaval, e lá estava eu atravessando o canal a remo num bote inflável e de noite, com muita atenção atravessei o canal, assim que cheguei no Vivre, tomei um banho jantei e abri uma cerveja foi nessa hora que lembrei do post lá no Facebook do Vivre. E assim foram os outros dois dias, de lá pra cá, de cá pra lá do canal a remo, moral da história: O mar não admite arrogância nem no Facebook!
O Wagner, um aluno que acabou virando parceiro, postou um comentário perguntando o que eu faria, e eu do alto da minha humilde arrogância respondi assim:
"eu com certeza não estaria no canal com um botinho a remo, mas, se por algum motivo acontecesse eu pularia, iria cair de qualquer jeito mesmo!"
E depois desta resposta o tempo passou silencioso só esperando para me dar o troco!
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Na semana anterior ao carnaval fui executar o serviço de instalação elétrica de um veleiro lá na Ribeira, o Lolico, um belo barco , como o veleiro fica bem perto do Vivre levei meu bote e o Tohatso 3.5, o serviço durou exatos 3 dias, 3 dias sofridos, um calor de mais de 40º e eu lá dentro do Lolico me espremendo pelos cantos mais remotos e inacessíveis do barco para passar os cabos de maneira que não ficassem visíveis, dentro do possível claro. Logo no primeiro dia, quando fui voltar para o Vivre após um cansativo e suado dia de trabalho, o Tohatso não pegou de jeito nenhum, simpes, carburador, fui arrumar, mas já estava cansado, irritado e nestas condições todos sabem que as coisas tendem a piorar, e assim foi, derrubei uma peça do carburador no mar, minha vontade era jogar o resto do motor no fundo da Ribeira também, mas não fiz, guardei o motor no Lolico e fui remando até o Vivre, já estava anoitecendo e eu não tinha nenhuma lampada e entre o Lolico e o Vivre tem o canal lá da Ribeira, o pior que que estava muito movimentado por conta do feriado de carnaval, e lá estava eu atravessando o canal a remo num bote inflável e de noite, com muita atenção atravessei o canal, assim que cheguei no Vivre, tomei um banho jantei e abri uma cerveja foi nessa hora que lembrei do post lá no Facebook do Vivre. E assim foram os outros dois dias, de lá pra cá, de cá pra lá do canal a remo, moral da história: O mar não admite arrogância nem no Facebook!
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